BELÉM - LÁ EM CASA
20/04/2012 14:46
A última vez que fui ao Lá em Casa o chef Paulo Martins estava vivo e, vou confessar, não gostei muito ...
Retorno agora ao restaurante na Estação das Docas que, para mim, é o lugar mais transado de Belém.
Depois da sua morte em 2010, como todos sabem, a sua filha Daniela Martins assumiu o restaurante e pelo que vi e comi está se saindo muito bem.
Além do local ser nota 10, a gente vê o cuidado na elaboração do cardápio, a educação e atenção dos garçons, a apresentação dos pratos, louças e tudo mais que faz um restaurante ser criativo e fazer sucesso! Além da comida, é claro!
Eu, DJ e CM pedimos para começar um Petisco Paraense, composto de bolinhos de piracuí e mujica de aviú, traduzindo: piracuí (pira=peixe + cuí=farinha, que é obtido da seguinte maneira: junta-se uma boa quantidade de peixe acari bem assado em forno de barro aberto até ficar torrado e poder ser desfiado e transformado em farinha), mujica (moj=que vem do rio + ica=mandioca, tipo um caldo bem forte) e aviú (micro camarão comum em águas do rio Tapajós, nos arredores de Santarém. Seu tamanho não ultrapassa o comprimento de uma unha). Depois dessa pequena aula vamos ao que interessa: estava bom? Estava muito bom, ainda mais acompanhado de pimentinha e, para variar, uma cerveja Tijuca que fiquei fã!
Eis os bolinhos em close para vocês ... crocantes por fora e úmidos por dentro!
Retorno agora ao restaurante na Estação das Docas que, para mim, é o lugar mais transado de Belém.
Depois da sua morte em 2010, como todos sabem, a sua filha Daniela Martins assumiu o restaurante e pelo que vi e comi está se saindo muito bem.
Além do local ser nota 10, a gente vê o cuidado na elaboração do cardápio, a educação e atenção dos garçons, a apresentação dos pratos, louças e tudo mais que faz um restaurante ser criativo e fazer sucesso! Além da comida, é claro!
Eu, DJ e CM pedimos para começar um Petisco Paraense, composto de bolinhos de piracuí e mujica de aviú, traduzindo: piracuí (pira=peixe + cuí=farinha, que é obtido da seguinte maneira: junta-se uma boa quantidade de peixe acari bem assado em forno de barro aberto até ficar torrado e poder ser desfiado e transformado em farinha), mujica (moj=que vem do rio + ica=mandioca, tipo um caldo bem forte) e aviú (micro camarão comum em águas do rio Tapajós, nos arredores de Santarém. Seu tamanho não ultrapassa o comprimento de uma unha). Depois dessa pequena aula vamos ao que interessa: estava bom? Estava muito bom, ainda mais acompanhado de pimentinha e, para variar, uma cerveja Tijuca que fiquei fã!
Eis os bolinhos em close para vocês ... crocantes por fora e úmidos por dentro!
Como os bolinhos acabaram rapidamente pedimos logo os pratos principais. Eu fui de Pescada Papachibé - posta de pescada amarela acompanhada de pirão de camarão regional e arroz de aviú (olha ele de novo!), que estava bom, mas poderia ter chegado mais quente à mesa!
DJ pediu Camarão a Resto's - camarões rosa salteados no azeite com alho e cebola, flambados no conhaque, bacuri, creme de leite e inusitado molho bechamel à base de bacuri. Acompanha arroz no próprio creme. A montagem dos camarões me lembrou das famosas cebolas de um grill.... prato elogiado!
CM escolheu um Vatapá Paraense - camarão seco, dendê, leite de coco, trigo, tomate cebola e temperos regionais. Não pude saber se ela gostou pois o papo esquentou com a chegada de R e só se falou em Economia Verde - Negócios Sustentáveis (ehehehehe).
Apesar da sugestão de sobremesas do Lá em Casa ser maravilhosa resolvemos tomar sorvete na Cairu.
Um outro close para vocês ...
Indo a Belém não deixe de ir no Lá em Casa, ou melhor na casa deles!!!
