BRASÍLIA - ACARAJÉ DA ROSA

05/02/2013 14:46
Sabe aquele dia que você acorda preguiçoso com vontade de fazer tudo o que tem ser feito mas sem pressa? Hoje é este dia! Vou ter que sair da minha área de conforto e ir à luta. Mas antes, não sei por que, me deu uma vontade danada de comer uma comidinha baiana: um acarajé, um pastelzinho de camarão, algumas coisinhas ...
Parti, então, para almoçar no Acarajé da Rosa, que fica aqui na quadra mesmo - olha a preguiça de novo - e posso ir a pé! Melhor impossível, não ter que pegar o carro e alguns passos depois estar sentado e comendo as comidas do meu desejo de hoje. Mais tarde faço o que tenho de fazer! Acho que é mais ou menos assim que os baianos pensam ... Então decidido: hoje vou ser um baiano em Brasília!
Mas antes vou trabalhar um pouco e pesquisar o Acarajé na rede:
No site https://www.acarajedarosa.com.br leio que a Rosa (Rosângela Araújo) nasceu em Salvador e depois de aprender a arte do acarajé com a mãe, desde os 12 anos foi responsável pela elaboração dos famosos bolinhos em pontos turísticos de Salvador. Chegou em Brasília em 1996 para trabalhar no extinto Rosa do Mar, mas já em 1999 abria o seu restaurante na 210 Norte, junto com a sua família. 
Indo mais fundo, li que a palavra acarajé vem da África e que àkàrà significa bola de fogo, enquanto je possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”. Se você colocar pimenta, então, o nome já diz tudo.
  
"O acarajé, o principal atrativo no tabuleiro, é um bolinho característico do candomblé. Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas, Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás. Mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. 
Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo. O acarajé é feito com feijão fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal.O segredo para o acarajé ficar macio é o tempo que se bate a massa. Quando a massa está no ponto, fica com a aparência de espuma. 
 
Para fritar, use uma panela funda com bastante azeite-de-dendê. 
Normalmente usam-se duas colheres para fritar, uma colher para pegar a massa e uma colher de pau para moldar os bolinhos. O azeite deve estar bem quente antes de colocar o primeiro acarajé para fritar. Esse primeiro acarajé sempre é oferecido a Exu pela primazia que tem no candomblé. Os seguintes são fritos normalmente e ofertados aos orixás para os quais estão sendo feitos".
Ufa, cansei !!! 
Depois de fazer uma série de atividades como ir ao banco (internet), comprar passagens aéreas (internet), almoçar e ir ao shopping, estou de volta mais cansado do que nunca.
Mas vamos ao Acarajé da Rosa. Se eu tivesse comido um acarajé seria este da foto aí embaixo. Só servem o dito cujo a partir da 5:30 da tarde de 3ª a 5ª. Frustração total! Foto dowww.querocomer.com.br
Pedi então uns pasteizinhos de camarão que estavam deliciosos, com bastante recheio, deliciosos temperos e uma pimenta nota 10!
 
Em seguida fui de bobó de camarão que chegou fumegante à mesa, com arroz e farofinha de dendê. Maravilha, também!
 
Quem prova o saboroso acarajé da Rosa não duvida, é um dos melhores de Brasília. Na Feira da Torre tem umas barracas que servem acarajés deliciosos mas só ter que pegar o carro e ir até lá me desamina. Sequinho, saboroso, e de tamanho generoso, ele é realmente uma delícia, e os que têm mais apetite dificilmente vão resistir a um segundo.
Como estamos num restaurante baiano a cozinheira deu uma pausa na preparação dos quitutes para ver o Vídeo Show, chupando um picolé. Um barato!!!
Mas o acarajé é apenas uma das tentações do Acarajé da Rosa. Você vai encontrar a  casquinha de siri, moquecas de camarão, peixe e mista, vatapá, bobó de camarão, sarapatel e muitas outras delícias.
Asa Sul - 204 Sul, Bloco A Loja 2 - Tel.: (61) 3225-4872 - Funcionamento: De terça a sábado das 12h00 às 24h00. Domingos até às 23h00. Fechado às segundas.
Asa Norte - 210 Norte, Bloco A Loja 3 - Tel.: (61) 3447-9343 - Funcionamento: De terça a sábado das 12h00 às 24h00. Domingos até às 23h00. Fechado às segundas.