HOLANDA - AMSTERDAM - BARES

Ontem contratei a minha "Amsterdam Personal Guide" (SS) e de posse de algumas informações extraídas da rede fui flanar pelos bares da cidade (aqui chamam de café).

Começamos pelo In 't Aepjen que está localizado em uma das duas últimas casas de madeira de Amsterdam, construída no século 15. É o café mais antigo da cidade. A decoração  medieval é magnífica. Há muito tempo os marinheiros costumavam ir lá para matar a sede. Depois de muitas canecas de cerveja, membros da prefeitura local faziam eles assinarem um contrato. Na manhã seguinte, depois de terem dormido e ainda de ressaca em um dos quartos do café, os marinheiros descobriam, para seu horror, que eles haviam sido recrutados e estavam comprometidos com vários meses de duração numa perigosa expedição ao Oriente. A pedida é escolher uma das muitas cervejas estrangeiras ou, simplesmente tomar um café com um pedaço de torta de maçã. Além disso pode-se provar aguardentes e licores da destilaria Amsterdam Van Wees. Comecei o dia com uma Texels (cerveja de trigo fabricada com um sabor completo).

  

Em seguida, paramos no In de Wildeman, instalado numa antiga destilaria de Amsterdam. Ambiente autêntico com um monte de carecos pendurados pela parede. Trabalham com 18 tipos de cervejas na torneira e também tem uma gama de 250 cervejas em garrafas, principalmente belgas e holandesas. Provei uma dose de jenever, ou gim holandês, que é provavelmente a bebida alcoólica holandesa mais conhecida. Originalmente, ele era um vinho de malte ao qual se adicionavam extratos de frutos de junípero. No entanto, desde o final do século XIX, os produtores têm adicionado a ele álcool etílico neutro. Praticamente todos os bares na Holanda o vendem como jonge jenever (jovem) ou oude jenever (maduro). Embora o consumo de jenever venha diminuindo gradualmente, ele ainda é de longe a bebida destilada mais popular da Holanda. Como tinha um bom número de bares a visitar, optei em voltar para a cerveja e escolhi uma Brouwerij de Prael oriunda de uma micro-cervejaria que faz dez tipos de cervejas; tentei visitar a cervejaria mas estava fechada.

   

Como senti que o clima na minha cabeça estava entrando em ebulição dei uma paradinha para comer uns tapas (croquetes de camarão e queijo, salmão defumado, patê, etc), mas acompanhei com uma IJwit - cerveja de trigo encorpada, com um sabor fresco oriundo da adição de coentro e limão durante o processo de fermentação. 

 

Após a breve pausa partirmos para a próxima: The Pilsener Club! Uma das joias da coroa da restauração Amsterdam é, sem dúvida este pub, carinhosamente chamado de "De Engelse Reet", ou A Bunda Inglesa para os íntimos. A Pilsener Club tem 115 anos, areia no chão, não tem música ou máquinas de jogos, mas tem uma preciosa coleção de cervejas de pressão (8) e garrafa (15). Entre os clientes do café estão editores, escritores, jornalistas e livreiros. Fomos super bem recebidos e tomei uma La Trappe.

   

Nos intervalos comi um arenque defumado em pé e uma torta de maçã com creme chantilly! E um expresso, naturalmente!

 

Passamos, ainda pelo Café Hoppe, que data de 1670, é considerado um monumento nacional, no qual os intelectuais da cidade se reuniram durante centenas de anos para discutir política e assuntos internacionais. Sem bebida desta vez pois já estava .... como dizer? Vocês entendem!

Foi uma tarde interessantíssima cujo desfecho ocorreu na cama do hotel para uma soneca e preparação para o jogo do Brasil, à base de Coca-Cola!!!

In 't Aepjen - Zeedijk, 1

In de Wildeman - Kolksteeg, 3

The Pilsener Club - Begijnensteeg, 4

Café Hoppe - Spui 18-20